sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

CLASSES DE SOLO SEGUNDO A ESCALA DE NORTON


CLASSES DE SOLO SEGUNDO A ESCALA DE NORTON

Classe I: solos férteis (fertilidade natural ou características que possibilitam reação favorável das culturas às aplicações de fertilizantes), planos ou suavemente ondulados, com boa retenção de umidade, profundos e com alta produtividade, com necessidade de práticas simples de controle de erosão e conservação do solo. Solos com pouca restrição de uso.

Classe II: solos que possuem algumas limitações que reduzem a escolha dos vegetais ou exigem práticas moderadas de conservação. Poderão ser utilizados pelas mesmas plantas do solo Classe I. Estes solos poderão ser limitados por uma ou mais dos seguintes fatores: declividade suave, riscos moderados de erosão, inadequada profundidade do solo, ligeiras ou moderadas condições alcalinas ou salinas, drenagem algo restrita. Necessitam de práticas conservacionistas mais intensas e rotação de culturas.

Classe III: os solos desta classe têm fortes limitações que reduzem a escolha de vegetais ou exigem práticas especiais de conservação, ou as duas coisas. As mesmas culturas das Classes I e II poderão ser desenvolvidas nestes solos. Culturas que proporcionem cobertura de solo, como gramíneas e leguminosas, deverão ser predominantes nas rotações utilizadas. Estes solos poderão ser limitados por uma ou mais dos seguintes21fatores: declividade moderada, grandes riscos de erosão, permeabilidade muito lenta, pouca espessura e zona restrita de raízes, pequena capacidade de retenção  de água, baixa fertilidade natural, salinidade ou alcalinidade moderada, estrutura instável do solo.

Classe IV: solos intermediários entre os apropriados às culturas e os considerados impróprios, limitação decorrente da declividade elevada, média fertilidade dos solos e pedregosidade. Solos propícios a culturas permanentes.

Classe V e VI: solos com textura arenosa e baixa fertilidade, mais recomendados para pastagens e/ou reflorestamentos.

Classe VII e VIII: solos adequados somente a reflorestamento e abrigo silvestre.

CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DE ITAPETINGA-BA


CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DE ITAPETINGA-BA

CLIMA
Segundo a classificação climática de Köppen-Geiger o clima em Itapetinga é Aw: Clima Tropical Com Estação Seca No Inverno, o índice pluviométrico varia entre 1 300 e 1 600 mm anuais e a temperatura durante o ano inteiro fica entre 20°C e 28°C, com a mínima chegando não menos que18° C.

VEGETAÇÃO

Floresta Estacional Decidual.
É um ecossistema do bioma Mata Atlântica. Ocorre em grandes altitudes e baixa temperatura. Esse ecossistema é caracterizado por duas estações, uma seca e outra chuvosa, a primeira mais prolongada, ao contrário da floresta tropical que não mantém estação seca.

Floresta Estacional Semidecidual.
Constitui uma vegetação pertencente ao bioma da Mata Atlântica (Mata Atlântica do Interior), sendo típica do Brasil Central e condicionada à dupla estacionalidade climática: uma estação com chuvas intensas de verão, seguidas por um período de estiagem. É constituída por fanerófitos com gemas foliares protegidas da seca porescamas (catáfilos ou pêlos), tendo folhas adultas esclerófilas ou membranáceas deciduais. O grau de decidualidade, ou seja, a perda das folhas é dependente da intensidade e duração de basicamente duas razões: as temperaturas mínimas máximas e a deficiência do balanço hídrico. A porcentagem das árvores caducifólias no conjunto florestal é de 20-50%[2].

SOLOS
Os solos predominantes no município de Itapetinga, Bahia, são BV : Brunizem Avermelhado - São solos minerais não hidromórficos, pouco profundos, com horizonte A chernozêmico sobre um B textural avermelhado, com argila de atividade alta e saturação por bases superior a 50%. Tais solos dispõem de elevado potencial nutricional, a acidez, se existente, é muito baixa, virtualmente dispensando calagens.
PV: Podzólico Vermelho-Amarelo - Os solos desta classe apresentam grande variação em características morfológicas e analíticas, com textura argilosa a muito argilosa, com variadas profundidades, com presença ou não de calhaus e cascalhos. Eventualmente podem ser encontradas pedras em alguns destes solos. Podem ser eutróficos, distróficos ou álicos.
PE: Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico - O solo tem aptidão restrita para lavouras. Apto para culturas de ciclo longo, regular e restrita para pastagem natural. Uma menor área com aptidão regular para lavouras de ciclo curto.

Capacidade de uso da terra


CAPACIDADE DE USO DA TERRA

A :  Terras próprias  para lavouras anuais ou perenes e/ou reflorestamento e vida silvestre
B :  Terras impróprias para  lavouras, mas apropriadas ao pastoreio e/ou reflorestamento e vida silvestre
C :  Terras impróprias para lavoura, pastoreio e silvicultura, porém apropriadas para proteção da fauna,  da  flora, recreação ou armazenamento de água3.2. Classes de capacidade de uso

A
CLASSE I - Sem práticas especiais
CLASSE II - Com práticas simples
CLASSE III - Com práticas intensivas
CLASSE IV - Com uso limitado e práticas intensivas
B
CLASSE V - Sem restrições ou práticas especiais
CLASSE VI - Com restrições moderadas
CLASSE VII - Com severas restrições de uso
C
CLASSE VIII - Terra extremamente acidentada, arenosa, úmida ou árida.