CLASSES
DE SOLO SEGUNDO A ESCALA DE NORTON
Classe
I:
solos férteis (fertilidade natural ou características que possibilitam reação
favorável das culturas às aplicações de fertilizantes), planos ou suavemente
ondulados, com boa retenção de umidade, profundos e com alta produtividade, com
necessidade de práticas simples de controle de erosão e conservação do solo.
Solos com pouca restrição de uso.
Classe
II:
solos que possuem algumas limitações que reduzem a escolha dos vegetais ou
exigem práticas moderadas de conservação. Poderão ser utilizados pelas mesmas
plantas do solo Classe I. Estes solos poderão ser limitados por uma ou mais dos
seguintes fatores: declividade suave, riscos moderados de erosão, inadequada
profundidade do solo, ligeiras ou moderadas condições alcalinas ou salinas,
drenagem algo restrita. Necessitam de práticas conservacionistas mais intensas
e rotação de culturas.
Classe
III:
os solos desta classe têm fortes limitações que reduzem a escolha de vegetais
ou exigem práticas especiais de conservação, ou as duas coisas. As mesmas culturas
das Classes I e II poderão ser desenvolvidas nestes solos. Culturas que proporcionem
cobertura de solo, como gramíneas e leguminosas, deverão ser predominantes nas
rotações utilizadas. Estes solos poderão ser limitados por uma ou mais dos
seguintes21fatores: declividade moderada, grandes riscos de erosão, permeabilidade
muito lenta, pouca espessura e zona restrita de raízes, pequena capacidade de retenção de água, baixa fertilidade natural,
salinidade ou alcalinidade moderada, estrutura instável do solo.
Classe
IV:
solos intermediários entre os apropriados às culturas e os considerados impróprios,
limitação decorrente da declividade elevada, média fertilidade dos solos e pedregosidade.
Solos propícios a culturas permanentes.
Classe
V e VI: solos com textura arenosa e baixa fertilidade, mais recomendados
para pastagens e/ou reflorestamentos.
Classe
VII e VIII: solos adequados somente a reflorestamento e
abrigo silvestre.
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